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Casa apoio criança com câncer – Sentimentos

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Casa apoio criança com câncer – Sentimentos

Por Vivianne Delgado, diretora de Relações Institucionais

O trabalho como voluntário na Casa de Apoio mexe com nossas emoções. Um misto delas podem surgir ao mesmo tempo. Além de lidarmos com as nossas emoções, lidamos também com as emoções das crianças e suas famílias que estão hospedadas conosco. Você já parou para refletir sobre os seus sentimentos envolvidos neste trabalho?

Li um plano bíblico estes dias e quero compartilhar um pedacinho com você:

“Seus sentimentos podem alimentar a sua fé. Você já chegou a sentir como se os seus sentimentos estivessem fora de sintonia com a sua fé? Talvez você seja seguidor de Jesus, mas tem sempre aquele amigo postando coisas nas redes sociais que te fazem perder a cabeça. Talvez você se tenha visto gritando com os seus filhos ou familiares. Ou talvez não consiga se livrar da ansiedade quando está enfrentando momentos de incerteza.

Todos nós já passamos por isso. Todos já lidamos com emoções desagradáveis que nos fizeram questionar se a nossa fé é frágil.

Mas e se os nossos sentimentos e a nossa fé não estiverem em pé de guerra entre eles? E se nossos sentimentos puderem, na realidade, alimentar a nossa fé?

Jesus veio como um de nós. Ele era completamente homem e completamente Deus. Ele experimentou cada emoção que temos, e mesmo assim Ele não pecou. Emoções não são o problema— geralmente é a forma como reagimos a elas que pode fazer delas um problema.

Então, por mais que a gente queira esconder as nossas emoções, esquecer que elas existem, ou descontar em um balde de sorvete— é importante lembrar que Deus as criou. Ele colocou em nós a habilidade de pensar e de sentir.

De fato, nós vemos Jesus nas Escrituras ficar com raiva, chateado, frustrado e expressar tantas outras emoções. E em cada uma delas, nós vemos que Ele se aproxima cada vez mais de Seu Pai.

Na realidade, em Mateus 26:37-39, percebemos Jesus em sofrimento e angustiado por Sua iminente crucificação. E mesmo assim, em meio à Sua dor, Ele ora ao Pai para que seja feita a vontade de Deus.

Este é o segredo. Jesus não ignorou Sua própria dor, e Ele também não ignora a nossa. Ao invés disso, Ele nos prometeu que estaria conosco em meio a ela. Então os nossos sentimentos podem alimentar a nossa fé, mas somente quando eles nos direcionam a correr para o Pai. Ter sentimentos não é um defeito. Eles são um lembrete para ir até o Pai.”

(Extraído e adaptado do aplicativo YouVersion – Plano “Emoções”)