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“Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.” (Mateus 13.33). Na nota da Bíblia de Estudo de Genebra está que “embora o fermento ou o levedo seja muitas vezes símbolo do mal, a questão aqui é que o reino permeia o mundo”.

Em um estudo com algumas amigas, falamos sobre a importância de sermos fermento na sociedade em que vivemos. Chegamos a uma comparação que me deixou bastante pensativa. O fermento químico e o fermento biológico. O fermento químico é aquele que normalmente usamos para fazer bolos. Colocamos a medida para a massa crescer. O fermento biológico é o fermento vivo, precisa de alimento (geralmente, o açúcar) para que a massa cresça. Alguns desses fermentos precisam até de cui

cuidado especial, como o caso do levain, fermento natural para pães. Comparamos os tipos de fermento ao nosso comportamento e viver cristãos.

Muitas vezes passamos a fazer as coisas meio que no automático, como o fermento químico. Mas o desafio mesmo é quando somos chamados a fazer a massa crescer como o fermento biológico. Vejo que os voluntários na Associação Evangélica Beneficente David Rowe (AEBDR) são assim fermento biológico. Tem cuidado no seu agir na massa. Tem a paciência na espera pelo resultado. Tem doçura para que possa manter vivo o crescimento. E também tem o ponto certo de acidez para garantir que “micro-organismos” ruins não proliferem (no levain, o ácido lático, produzido pelos lactobacilos, impede que outros micro-organismos apareçam e se proliferem com facilidade).

O nosso conhecido propósito de ser a presença tangível do amor de Deus na vida das famílias que passam pela Casa de Apoio é facilmente percebido no agir de nossos voluntários, mantenedores, administradora, diretoria e conselhos.

No boletim de Novembro/2020, a Sylvia nos apresentou o trabalho dos seminaristas que estão realizando estágio de Capelania na Casa de Apoio. Falou do agir de Deus sobre o encontro do seminarista, que é proficiente na língua espanhola, e hóspede boliviano. Usando a analogia do fermento, vimos a “massa” ser fermentada. Quero compartilhar aqui a tremenda obra de Deus na AEBDR. A mensagem a seguir de um dos seminaristas foi compartilhada pela nossa vice-presidente Sylvia Heinrich em nossos grupos de voluntários no whatsapp e vale ser colocada aqui para registro:

“O hóspede veio me dizer que está muito feliz, que ele tem visto o cuidado de Deus na vida dele e de sua família através da associação e estava todo feliz, pois ganhou uma Bíblia em espanhol de presente para ele ler. Pediu minha ajuda para instalar a Bíblia em espanhol no celular dele, pois ele gostaria de escutar durante a viagem de volta pra Bolívia no dia 10. Ele disse que está muito interessado em aprender e entender a vontade de Deus pra vida dele e sua família. Todas as palavras semeadas nos cultos de sexta e o amor de Deus através dos cuidados práticos na vida deles estão frutificando. Deus realmente é tremendo não é?! Glória Deus por isso! Eu fiquei muito feliz por ter escutado essas palavras dele hoje e ver o interesse dele pelas coisas de Deus.”

Que neste novo ano possamos ser o fermento vivo do amor de Deus na vida de nossos hóspedes e suas famílias e, assim, podermos também fermentar aqueles que estão a nossa volta.

Vivianne Delgado – diretora de Relações Públicas

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