Conta a história que Isaac Newton tinha 20 anos e era um estudante universitário do Trinity College, Cambridge, quando Londres passou pela Peste Negra. Uma das medidas, à época, foi instituir um tipo de “distanciamento social”, semelhante ao que estamos vivendo atualmente em decorrência do novo Coronavírus. Durante a pandemia, Cambridge enviou seus estudantes para casa e Newton usou esse tempo com sabedoria. Esse período, anos mais tarde, foi referido como seu “ano das maravilhas”.

Continuou trabalhando nos problemas matemáticos que havia começado em Cambridge e escreveu artigos sobre isso que se tornaram o início do cálculo. Suas teorias sobre óptica surgiram quando       

adquiriu alguns prismas e os experimentou abrindo um buraco na persiana do seu quarto, deixando que  apenas um pequeno facho de luz pudesse passar. Do lado de fora de sua janela havia uma macieira; enquanto refletia no jardim, pensou que a mesma força da gravidade que fazia uma maçã cair da árvore no chão não se limitava a uma certa distância da terra, mas deveria se estender muito mais longe do que era usualmente pensado.

Um quarto da população de Londres morreu entre 1665 e 1666. Os cientistas levaram mais de 200 anos para descobrir a bactéria que causou a Peste. Mas Newton voltou para Cambridge em 1667, com várias teorias em mãos; dois anos depois, tornou-se professor.

Diante de situações difíceis, muitas pessoas reagem de diferentes formas. Alguns se desesperam, angustiam-se por não verem boas perspectivas à frente. Outros, compreendem que Deus está sempre ao nosso lado e “antes que percebamos, ele nos leva para o lado de alguém que também está sofrendo, para que possamos ajudar aquela pessoa assim como ele nos ajudou”. (2 Cor. 4 – A mensagem de Eugene Peterson).

Essa é a realidade que vivemos na Associação Evangélica Beneficente David Rowe. Nossos voluntários entendem que a despeito das circunstâncias, outros precisam de nosso apoio, carinho e aconchego na luta contra o câncer. Assim, seguindo o exemplo de Isaac Newton, mesmo diante do desconforto da situação e tomando as devidas precauções sanitárias, não se abalam, ajudam como podem e são altamente criativos e produtivos. Os voluntários idosos, por exemplo, considerados de risco, transformam o tempo e o combustível que gastariam no transporte dos pacientes em doações financeiras para que estes possam fazer uso de taxi ou úber até os hospitais para o tratamento. A Pastelaria & Cia doou parte da venda de uma deliciosa feijoada para  AEBDR. Vários voluntários ajudaram na divulgação e venda. Amigos, ainda que não fossem saboreá-la, presentearam outras pessoas; outros, como o Grupo Pequeno Cidades do México, entenderam que este era um  momento importante de levantar mais recursos financeiros e fizeram uma “vaquinha” para apoiar nossa causa. Foi criada, assim, em meio à pandemia, uma “corrente do bem”.  Somos eternamente gratos a todos nossos voluntários e apoiadores! Assim como foi com Newton, certamente o exemplo de vocês ficará gravado para sempre na história da AEBDR. A certeza disso encontramos na Palavra de Deus que diz no Salmo 44.17: “Perpetuarei a tua lembrança por todas as gerações”.

Sylvia Helena Heinrich – Vice-Presidente da Diretoria Executiva

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Doações
CNPJ: 04.111.197/0001-97

Itaú Ag 8545 c/c 00791-9
Bradesco Ag 2297-7 c/c 104.898-8

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